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Rafael, entre todos os amantes de Helena, era o que a fazia sentir a leveza da vida, como se tudo pudesse ter sido diferente e mais despreocupado. Ela não tentava mais se isolar, era tão inútil quanto mascar chiclete para resolver aquele emaranhado de problemas. Ela, costumeiramente, ficava na escrivaninha, de frente a imensa parede envidraçada que lhe dava vista para os alpes congelados. Batidas na madeira chamavam sua atenção em vão, ela usava fones de ouvido. O toque suave das mãos quentes em seus ombros remetia a Martha.

— Que mãos maravilhosas, amiga. - Helena fechou os olhos e pendeu a cabeça para trás. Sentia o perfume inebriante de Rafael e o beijo suave em seus lábios, ousado. Ela sorria, docemente, sob aquele carinho repentino. - Você...

— O que está ouvindo? - Ele retirou um dos fones dela acomodando à própria orelha. Música suave tocava aos ouvidos. Ele a puxou pela mão para si, fazia-a dançar, suave. Guiava-a, imponete. Rafael era alguém que a fazia rir, levemente. Grego
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