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— Meu nome não é falso, Gregory. - Helena insistia. - Me chamou Maria. - Ela enchia os olhos de lágrimas, aflita.

— Não é, meu amor. - Ele tirou uma credencial dela do bolso. Era sua identidade militar. - Veja, está é você há alguns meses. - Ele lhe oferecia o documento.

— Como é possível? - Helena chorava outra vez. Aquela instabilidade, mesmo sob a medicação que ele achava que ela tomava, era algo doloroso. Ele pretendia reconstruir suas memórias. Helena percebia aquele movimento sutil.

— Helena é seu nome. Se me permitir, a chamarei assim sempre, até que se reacostume a ele. Amanhã, precisamos ir fazer alguns documentos e assinar algumas coisas, para restabelecer sua vida, meu bem. - Ele dizia aquilo com suavidade. Helena ouvia o guizo de uma serpente a cada palavra.

— É assim que você quer, amor? - Helena fingia seu conformismo submisso.

— Sim, querida. É. - Ele afirmou. Ela imaginava se Katrina havia suportado aquilo, aquela pessoa passivo-agressiva, manipuladora, por todos a
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