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— Amor, assim, como pensa em entrar em Monterrey? - Dario se interessava.

— Silenciosa. - Ela sorriu para o alto. - Ainda sou boa com algumas coisas fora da vida militar. Cozinheiras, boleiras, cabeleireira, barbeiro, tem profissões que são universalmente preenchidas de gente invisível. É uma ação longa, não nego, mas tempo significa redução de riscos. Eu ainda sou um fantasma. - Ela suspirou. - Sabe? De repente, eu me vi livre, de verdade. Sem rumo. Não tinha ordens, nem contas, nem metas, nem identidade, sem propósito, sem destino. - Ela se expunha aos ossos. - Até ser atacada pelos "meus". - Ela gesticulou as aspas, ironizando a situação. - Não entendo o que me torna tão peculiar a ponto de ser um risco. Eu só.... - Ela se acanhava. - Eu só queria morrer, mas não assim, não como morri, ficando desamparada.

— O que a machucou tanto ao ponto de a morte ser uma opção viável, meu coração? - Ele se virava para ela. Era difícil entender como uma pessoa tão vigorosa e intensa consider
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