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— Que passa, homem? - Dario se aproximou. Luiz estava abatido.

— Dúvidas. Estive com o pescoço da sua amada nas mãos hoje. - Luiz pedia outro drink.

— E está vivo? - Dario se surpreendia.

— Mic, que mulher difícil. - Luiz desabafava. - Ela não tem medo de morrer. Estava dopada, tirou um fragmento do braço hoje. Acabei tendo que subir as escadas com ela semi consciente. Aguentou firme. Deixei ela na cama, mas quando vi a cicatriz na cabeça e ouvi ela resmungar, perdi a motivação. José não prestava, mas ela mata sem dó.

— Entendo. - Dario respondeu, chamando outro drink para o amigo e um para si.

— Quem era ela quando eram casados? - Luiz parecia procurar motivos para mantê-la viva.

— Cara! Era a menina mais perfeita do mundo: bonita, bondosa, inteligente, esforçada, trabalhadora, dedicada, humana. - Dario bebeu o drink de uma vez. - O que viu ontem é minha obra. Eu a decepcionei e ela seguiu, a vida não foi gentil, mas a garota da torcida, de sorriso fácil e generosa ainda está lá
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