Foram horas assim até que gozamos e ficamos exaustos. Eu tinha medo de admitir, mas talvez aquele tenha sido o melhor sexo da minha vida. Com a cabeça deitada no seu peito direito, eu assistia ao fogo crepitar com a sua lenha quase ao fim.
— Sei onde está a porta — disse ele, quebrando o nosso silêncio confortável e duradouro.
Olhei-o.
— E você sabe o que tem lá dentro.
— Sei.
— Então me leve até lá.
Respirando fundo, ele assentiu. Vestimo-nos e deixamos o quarto. Fomos para o outro lado do andar e paramos no meio do corredor leste, diante de um quadro gigantesco.
— Está preparada? — ele perguntou.
— Sim!
Jake aproximou-se do quadro e apertou um botão camuflado na sua moldura talhada à mão. Um estalo foi ouvido. Então, puxou-o, abrindo-o como uma porta.
— Ah. Meu. Deus! Isso é incrível!
Acendi a lanterna do celular e entrei no cômodo.
— Cuidado onde pisa — alertou-me, vindo logo atrás de mim.
Percorri a lanterna pelo espaço, observando-o. Não tinha janelas e nem outra saída. Mas havia