capitulo 4

O álcool no meu organismo estava fraco, não estava bêbada, apenas um pouco alta completamente ciente de todas as minhas ações. Estava em plena consciência de estar em um bar flertando com um desconhecido. Uma mecha do meu cabelo caiu sobre meu rosto enquanto sorria de uma piada que o asiático fez, alguma coisa sem graça, mas que me fez sorrir. Ele levou a mão até meu cabelo e prendeu a mecha solta atrás da minha orelha, meus olhos se prenderam aos seus naquele momento, meu corpo se arrepiou por inteiro. Enrico e eu não tínhamos relações a um tempo, não há tesão meu por ele, e sei que ele também não me deseja, só me procura para falar que quer um filho, esse é seu único interesse.

— Dança comigo? — Perguntou o estranho de forma educada. Até parece que ele leu meus pensamentos. Acenei que sim com a cabeça, seus dedos se enlaçaram aos meus e ele nos guiou para a pista de dança. Sempre gostei de dançar, desde que era criança. Na adolescência ensaiava passos com meu pai, adorava assistir novelas de época e reproduzir as danças. Enrico sempre detestou dançar nem no nosso casamento ele aceitou, com seu ciúme não me permitia dançar com ninguém.

Levei meus braços até o pescoço do asiático, ele levou as mãos até minha cintura e começou a nos guiar, a melodia gostosa de Our Love Is Here To Stay do Frank Sinatra ecoava pelo salão. O homem abaixou a cabeça até minha orelha, passando o nariz pela curva do meu pescoço, senti um arrepio.

— Você é cheirosa — Sussurrou me fazendo tremer, apertei os dedos dos pés na sandália para não apertar as pernas uma na outra bem ali, no meio daquele salão. — Eu quero beijá-la e saber se seu gosto é bom como seu cheiro.

Toquei sua nuca afundando meus dedos em seus cabelos, fiquei na ponta dos pés e beijei seus lábios devagar. O Beijo foi leve, mas o suficiente para me fazer querer mais. Me afastei e olhei seu rosto, seus olhos estavam com um brilho predador, eu nunca me senti tão ousada como naquele momento. Me sentir desejada por aquele homem fez meu sangue correr em minhas veias, me mostrando que estava viva e tinha muita coisa ainda para aproveitar.

— Estou hospedado nesse hotel, na cobertura, tem uma bela vista durante a noite, gostaria de ver? — Sorri com a pergunta, ele devia estar acostumado a fazer isso pois não se intimidou nem um pouco com a investida.

— Seria interessante — Respondi segura, com um sorriso no rosto. Não iria deixar transparecer que nunca havia feito isso antes. Ele me ofereceu o braço, caminhamos juntos para o elevador.

O elevador parou no roll. O homem mal esperou a porta se fechar e tomou meus lábios em um beijo intenso, dou uma abertura para sua língua que logo está acariciando a minha, me tomando por inteira. Sua mão grande passa por minhas costas me causando arrepios, estamos nos agarrando como se fossemos dois adolescentes em sua primeira experiência sexual.

Enrico foi meu primeiro homem, perdi minha virgindade com ele poucos meses após o início do nosso namoro, foi uma experiência muito especial para mim, não posso dizer que foi ruim, ele foi paciente e amoroso, costumo dizer que era outro Enrico naquela época. O elevador para na cobertura dentro de uma suíte enorme e luxuosa. O teto do local é todo preto, as paredes e o piso são de marfim, causando um contraste, o que mais me chama a atenção é a banheira de hidromassagem na varanda com uma vista para o horizonte.

— É o que mais gosto aqui — Diz o asiático se aproximando com duas taças de champagne nas mãos. Fiquei tão enerce em meus pensamentos enquanto observava o ambiente que não percebi ele se afastar.

— É maravilhoso! Sei que esse hotel é fantástico, mas não esperava por isso — Respondo.

— Essa suíte não está disponível no catálogo do hotel, ela é exclusiva.

— Então como conseguiu? — Ele levanta a taça para brindarmos antes de responder. Se não estava disponível para hospedagem, como ele consegue ficar ali?

— Eu sou o dono desse hotel — Diz de forma natural. — Eu planejei cada coisa aqui, desde os salões de festas, até as suítes núpcias, tudo. Essa suíte foi exclusivamente para mim.

— Uau… — Aquele homem estava me surpreendendo cada vez mais. Ele caminha até a grande cama e se senta na beirada, olhando em meus olhos me chama para sentar em seu colo. Somos dois adultos e sabemos bem o que vamos fazer ali, não precisamos enrolar ou ficar de cerimônia, queremos a mesma coisa, uma noite intensa e quente de sexo. Não esperei que ele tomasse iniciativa. Beijei seus lábios, em questão de minutos estávamos nus, nossas roupas espalhadas pelo chão do quarto. O homem me jogou na cama e subiu sobre meu corpo, sua boca desceu até meu seio, sugou ali passando a língua pelo meu mamilo, me contorci com o toque, passei minhas pernas por sua cintura puxando ele para perto.

— Qual seu nome? — Perguntou enquanto sugava meu peito. Por que isso agora? Não respondi. Ele levantou a cabeça e me olhou, levei meu dedo ao seus lábios.

— Isso não importa, somos apenas um homem e uma mulher em busca de prazer — Sussurrei, seus olhos escureceram com a resposta. Ele sentia o mesmo, teríamos uma noite de prazer e nunca mais nos veríamos novamente.

O homem me puxou pelas pernas, se ajoelhou no chão e passou a língua pela minha boceta, soltei um gemido alto e levantei o quadril indo de encontro a sua boca. Sua língua acariciava meu clitóris devagar com movimentos giratórios que estavam me enlouquecendo. Eu estava a tanto tempo sem sexo que não demoraria muito para gozar, meu limite estava próximo.

— Seu gosto é bom, adoro mulheres toda depilada como você — Disse ele, colocando um de seus dedos dentro de mim, apertei meus olhos quando um arrepio me atingiu, ele me lambia de cima para baixo, movendo o dedo devagar, me fazendo soltar gemidos altos. Na minha cabeça a imagem de seu pau entrando em mim me alargando devagarinho estava me deixando louca de tesão, senti meu limite se aproximando mais e mais.

— Vou gozar… — Murmurei entre gemidos, contorcendo meu corpo. Um calor tomou meu rosto, meu corpo inteiro, antes que conseguisse me controlar explodi em um orgasmo intenso espalhando espasmos por minhas pernas, agarrei o lençol com força entre meus dedos, enquanto terminava de gozar.

Abri os olhos e percebi o asiático me observando com olhos atentos, vi o tesão brilhando ali, olhei para baixo, seu pau estava duro batendo no abdômen , mordi os lábios com a visão. Ele buscou uma camisinha na mesa ao lado da cama. Seu corpo cobriu o meu. Seus lábios capturaram os meus, em um beijo lento, enquanto me penetrava.

Ele gemeu sem soltar meus lábios, porque estava bom, era bom.

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