Helena disse apressada:
— Não tenho.
Bruno abaixou a cabeça e prendeu seus lábios vermelhos, beijando-a de forma inquieta. Helena tentou resistir com todas as suas forças, mas ele segurou seu pulso e o ergueu. Bruno pegou uma garrafa de champanhe da mesa e começou a alimentá-la boca a boca, forçando Helena a beber tudo até que ficasse completamente embriagada.
O vestido longo e cor-de-lótus de Helena foi manchado pelo champanhe dourado, se tornando grudento.
A voz dela ficou suave e sedutora:
— Bruno, seu canalha...
Bruno segurou seu corpo, sua voz rouca:
— Sim! Eu sou um canalha, o canalha aqui vai te levar para casa.
A noite estava encantadora.
Um Rolls-Royce preto parou em frente ao prédio de apartamentos. Embora fosse tarde da noite, as pessoas não podiam deixar de olhar, já que o carro era tão caro e chamativo.
O motorista, sendo sensato, desceu para fumar.
Helena estava adormecida no carro.
Ela estava encostada no peito de Bruno, com o casaco fino dele cobrindo seu corpo. Ela dor