Logo o Ano Novo se aproximava. Na véspera de Natal, Eduardo voltou à mansão dos Lima. Toda a família estava reunida, só faltava ele.
Assim que se sentou, ouviu a provocação de Bruno:
— O primo agora é genro mantido da família Freitas, vive tão ocupado que só aparece em casa na ceia de Natal.
Eduardo ergueu o copo de vinho à frente, bebeu de um gole só e olhou para Helena, reclamando:
— Cunhada, olha ele!
Helena sorriu de leve, respondendo:
— Eu não ousaria controlar ele.
Eduardo concordou:
— É verdade, o nosso Bruno sempre foi rebelde desde pequeno, cheio de artimanhas! Depois de tantos anos, eu já entendi muito bem que não vou conseguir passar por cima dele, então é melhor eu me juntar a ele. Pensando bem, não é vergonha nenhuma.
Bruno segurava a taça, os dedos eram longos e definidos, bem elegantes. Ele sorriu e comentou:
— Desde que o primo virou genro mantido dos Freitas, parece até que recebeu uma luz... Parece um novo homem.
Eduardo soltou duas risadas e ergueu o copo novamente: