Quando Bruno voltou para a mansão, o céu já tinha escurecido, a limusine preta brilhava sob o crepúsculo. A porta se abriu e os três filhos correram para ele.
Bella corria rapidamente na frente. Gonçalo seguia atrás, ele já tinha crescido um pouco e trazia a irmãzinha no colo. Sofia, no colo do irmão, estendeu os bracinhos, gritando pelo pai. Qualquer cansaço desapareceria diante daquela cena.
Bruno abraçou cada uma das crianças e, por último, segurou Sofia no colo, beijando o rostinho da pequena. Ele perguntou:
— E a mamãe?
Sofia, redondinha e fofa, apontou para o andar de cima:
— Mama... Lê.
Bruno brincou com os filhos por um tempinho, depois os entregou às babás e subiu para o quarto principal.
Ao abrir a porta, a luz amarela iluminava a sala. Helena usava um vestido floral, com cabelos soltos, concentrada em ler um clássico. Seu rosto delicado emitia uma leve luminosidade.
Bruno sentiu o coração disparar. Ele se aproximou e perguntou em voz rouca:
— O que está lendo? Até onde chego