— Vamos para lá primeiro. — Disse ela.
Para surpresa de Helena, Bruno lhe deu uma bolsa. Era uma edição limitada da Hermès Birkin, havia apenas 50 unidades no mundo e ainda não estava à venda na Cidade D.
A luz iluminava o ambiente, e Bruno baixou a cabeça, com expressão suave e olhar ternamente atento.
— Gostou? Vocês mulheres não adoram bolsas?
Helena gostava, mas não era obcecada por elas. Ela aceitou a bolsa e agradeceu baixinho. Bruno gostava de vê-la com essa cara satisfeita.
Ele olhou para o rosto lindo dela e, com seu pomo-de-Adão se movendo de leve, murmurou:
— Amanhã não tenho reuniões nem compromissos, vamos para o apartamento? O que você quer comer? Posso pedir para a secretária preparar com antecedência.
Helena levantou o rosto, olhando para Bruno. Vendo a sua expressão de ternura, ela ficou um pouco distraída.
— O que foi? — A voz dele estava um pouco rouca. — As palavras da esposa de Vitor te deixaram chateada hoje?
Helena balançou a cabeça suavemente. Ela olhou para Bru