Helena balançou a cabeça levemente, falando:
— Vou ao hospital.
Sem dizer mais nada, ela abriu o guarda-chuva preto e saiu da casa.
Assim que entrou no carro, ela ligou imediatamente para Bruno. Assim que a ligação foi atendida, sua voz saiu rouca:
— Bruno, onde está o Gonçalo? Onde ele está?
Sem dar tempo para Bruno responder, a voz de Helena ficou subitamente mais intensa:
— Bruno, até quando você pretende esconder isso de mim? Quantas coisas mais você está escondendo? Agora, eu quero saber onde está o Gonçalo. Quero saber onde está o meu filho!
A chuva de outono caía incessantemente, batendo suavemente no para-brisa.
Do outro lado da linha, a voz de Bruno soou extremamente rouca:
— Hospital Lumen.
...
Era fim de semana, o trânsito estava caótico e os semáforos pareciam intermináveis. Quando Helena finalmente chegou ao hospital, já eram quase sete horas.
Ao entrar na ala pediátrica, ela sentiu como se sombras sinistras e assustadoras estivessem por toda parte. Essa sensação de medo e