Ele ainda era muito pequeno, com apenas um pouquinho de tamanho. Se o carma, o ciclo das causas e efeitos, e as punições do mundo espiritual puderem recair todas sobre Bruno, mesmo que isso significasse um sofrimento eterno, mesmo que seu corpo fosse despedaçado, ele não se importaria!
“Deuses no céu, por favor, deem ao meu filho Gonçalo um lugar para repousar.”
...
Depois de voltar do templo, Bruno adoeceu gravemente. Os médicos não tinham solução, e só na metade de janeiro ele começou a melhorar um pouco.
No final da tarde, nuvens roxas e vermelhas cobriam o céu.
Uma limusine preta brilhante entrou devagar na Mansão Torrente. Quando o carro parou, o motorista desceu para abrir a porta. Harley, vestida elegantemente, saiu do carro carregando uma caixa de comida bem bonita, onde estavam os pãezinhos de queijo que ela tinha feito com as próprias mãos.
A empregada veio recebê-la:
— Senhora.
Harley entregou a caixa para a empregada e, subindo as escadas, perguntou:
— O Bruno está melhor?