Os seguranças arrastaram Camila sem a menor delicadeza.
Em pouco tempo, os braços e as coxas alvas e delicadas da Camila estavam cobertos de hematomas azul-arroxeados, uma visão aterradora. Por toda a mansão, seus gritos desesperados ecoavam em colapso absoluto.
— Sua bruxa maldita! Você não consegue ter filhos, então tem inveja de mim porque estou grávida. O Bruno nunca vai te perdoar por isso, ele vai sentir pena de mim... Vai me tratar ainda melhor!
As palavras perfuraram o coração de Helena como agulhas finíssimas, espalhando uma dor sufocante.
Ela se aproximou de Camila e ergueu a mão, pronta para dar um tapa implacável.
Mas não conseguiu.
Bruno chegou.
O crepúsculo da tarde tingia seu rosto sombrio de tons ocres e enevoados, uma expressão que fazia o sangue gelar.
Ele varreu a mansão com o olhar, viu o caos espalhado pelo salão, o rosto inchado de Camila, os hematomas em seus braços e pernas... Ela soluçava de maneira frágil, enquanto uma tempestade se formava nas