Harley respondeu com um leve aceno de cabeça.
Pelo Bruno, e pelos três filhos dele, ela precisava ajudar Helena a proteger aquele pequeno lar.
...
Naquela noite, Helena teve um sonho.
Ela sonhou com aquela noite em que a avó lutava entre a vida e a morte, e ela e Bruno romperam à beira do Rio Ima. Sonhou com o momento em que incendiou o Maybach preto, e as chamas altíssimas tingiram de vermelho o céu noturno de Rio Ima.
Sonhou também com o templo nas montanhas, com Bruno ajoelhado diante das divindades. Ela quis se aproximar, quis chamá-lo, mas a figura dele estava borrada. Quando ela avançou, acabou atravessando o corpo dele.
Helena despertou coberta de suor frio, ainda sentindo as dores do parto.
Ao lado, Harley acordou assustada, e correu para perguntar:
— Está sentindo algum desconforto? Quer ver o bebê?
A noite estava silenciosa. Helena olhou para Harley e, depois de um tempo, perguntou suavemente:
— Onde está o Bruno?
A voz de Harley embargou:
— O Bruno está ocupado! Logo, logo e