Gisele deu um passo à frente e começou a limpar cuidadosamente as manchas na embalagem da caneta.
Lorenzo, ao vê-la, soltou uma risada sarcástica.
Bela lançou um olhar repreensivo para ele antes de dizer:
— Gisele, não fique chateada, por favor. Seu irmão ainda é jovem, ele não entende as coisas.
— Jovem? — Gisele respondeu com uma frieza cortante. — Ele já tem vinte anos. Eu, com dezoito, já fazia bicos para ganhar meu próprio dinheiro. Ele é um adulto, não uma criança.
Bela ouviu aquilo e uma expressão de culpa passou brevemente por seus olhos.
Lorenzo, no entanto, cruzou os braços com impaciência e disse:
— E o que isso tem a ver comigo, Gisele? Eu não tenho tempo para perder aqui com você. Cadê o presente que meu cunhado me mandou?
— Não tem presente. — Respondeu Gisele, com o mesmo tom frio.
— Como assim não tem presente? — Lorenzo parecia não acreditar. De repente, como se tivesse tido uma ideia, correu até Gisele, apontou o dedo para ela e disse. — Aposto que você irritou ele! N