A síndica do prédio olhou para os cacos de vidro espalhados pelo chão, preocupada:
— Srta. Gisele, você está bem?
Gisele balançou a cabeça e forçou um sorriso no rosto:
— Não se preocupe, estou bem. Obrigada por chegar a tempo.
— É nosso dever. Da próxima vez que alguém assim aparecer para te incomodar, não abra a porta. Ligue diretamente para a sala de segurança, e nós resolveremos. — Disse a síndica com um tom gentil.
Gisele assentiu, agradeceu novamente e, após fechar a porta, deixou o corpo deslizar lentamente até o chão. Encostada à porta, abraçou os próprios joelhos e, finalmente, permitiu-se chorar. Seu corpo tremia enquanto as lágrimas escorriam. "Por que ele precisa fazer isso comigo?", pensou.
Do lado de fora, Simão foi levado pelos seguranças até fora do condomínio. Ele nunca havia sido tratado daquela forma, e seu rosto estava lívido de raiva.
— Senhor, por favor, vá embora. Caso contrário, teremos que chamar a polícia — Disse um dos seguranças, com um tom firme e sem expre