Camila Duarte
A caminho da consulta, Lorenzo segurava minha mão com firmeza enquanto dirigia. O silêncio entre nós era confortável, pontuado apenas pelo som suave da música que tocava no som do carro. Eu sentia a tensão sutil nele, mas tentei focar na alegria do momento. Hoje, finalmente, saberíamos o sexo do nosso bebê.
Ainda era surreal pensar nisso.
Ao chegarmos à clínica, Lorenzo me ajudou a sair do carro e entrelaçou os dedos nos meus. Assim que entramos na recepção, nossos nomes foram chamados, e seguimos para a sala do obstetra. Assim que nos acomodamos, a porta se abriu novamente, revelando Anny e Miguel.
— Sério? — perguntei, rindo surpresa. — Vocês vieram mesmo?
— É claro! — Anny exclamou, animada. — Não podíamos perder esse momento por nada!
Lorenzo sorriu ao ver os pais e os abraçou brevemente. Fiquei emocionada. O amor e o apoio deles eram palpáveis, algo que eu nunca tinha experimentado de verdade antes de Lorenzo entrar na minha vida, já que os pais que eu a