Dimitri Carter
A noite estava fria quando saímos do restaurante. A brisa cortante da Itália parecia zombar de mim, como se até mesmo o vento soubesse que eu estava perdendo o controle e pior, para ela.
Isabella saiu primeiro, o vestido preto justo moldando suas curvas enquanto ela andava até o carro. O som dos saltos contra o chão ecoava pela rua deserta, cada passo me provocando como uma gota d’água insistente batendo no mesmo ponto.
Ela sabia o que estava fazendo. Eu segui logo atrás, cada músculo do meu corpo tenso.
Por que eu ainda estava aqui? E cedendo a ela, aos desejos dela.
Eu poderia simplesmente abrir a porta, deixá-la em casa e encerrar essa farsa de jantares, esses encontros ridículos que, ao que tudo indicava, estavam começando a me afetar mais do que eu estava disposto a admitir. Mas, claro, isso seria fácil demais.
Entrei no carro, as mãos firmes no volante, o meu maxilar estava travado, eu estava nitidamente incomodado e irritado. Isabella des