Dimitri Carter
Eu fiquei ali, parado em frente ao hotel, olhando para a porta por onde Isabella tinha desaparecido. O eco dos saltos dela ainda estava martelando na minha cabeça ou talvez fosse o som do meu próprio orgulho se estilhaçando.
A noite estava gelada, mas eu me sentia quente, como se tivesse acabado de correr uma maratona.
Ótimo. Um beijo. Um maldito beijo e eu estava assim.
Entrei de volta no carro e bati a porta com mais força do que o necessário. Minhas mãos apertavam o volante como se fossem capazes de esganar alguém.
A Isabella, talvez. Ou, mais provavelmente, a mim mesmo. Eu não conseguia pensar direito. Tudo o que vinha à mente era a sensação dos lábios dela: rápidos, mas incrivelmente macios.
Por que ela fez isso?
A resposta era óbvia, Isabella queria me testar. Ela queria ver até onde conseguia me empurrar, como se eu fosse um brinquedo novo que ela estava determinada a desmontar só para descobrir como funcionava.
Mas eu não era um brinque