A lembrança do cheiro forte de sangue ainda persistia, o que fez com que eu perdesse o interesse no café da manhã à minha frente.
Depois de algumas garfadas da comida simples, empurrei meu prato para longe. Daniel me olhou perplexo e perguntou:
— Por que você comeu tão pouco? Não está gostando?
Balancei a cabeça e expliquei:
— Não é que eu não goste, é que não consigo comer.
Instintivamente, massageei minhas têmporas.
Ele segurou meu pulso nervosamente e perguntou:
— O que foi? Dor de cabeça de novo?
— Sim, talvez seja por causa do pesadelo. A qualidade do sono não foi boa! Vai passar logo! Não se preocupe! — Eu me esforcei para olhar para ele, com medo de que ele se preocupasse demais.
Daniel terminou rapidamente sua refeição, colocou os talheres de lado e levou os pratos usados para a pia.
Assim que terminei de organizar tudo, a campainha tocou novamente. Eu estava prestes a levantar para abrir a porta, mas ele me segurou, dizendo:
— Eu vou!
Depois de falar, Daniel foi rapidament