As minhas palavras talvez tenham sido demasiado sombrias, atraindo a atenção de todos, que me olhavam incrédulos.
- Chamar a polícia?
Quando todos estavam a digerir as palavras que eu tinha dito, o vizinho a quem tinha incumbido a tarefa parecia ter entendido o que eu disse. Ele pegou imediatamente no celular e fez uma ligação, dando algumas instruções.
Eu continuei olhando para Joyce, que estava ao lado de Vitor com uma expressão indiferente e impaciente. Depois de um tempo, peguei o celular e liguei para a polícia.
Antes da chegada da polícia, Daniel comunicou com a administração do hospital para que os familiares pudessem ver o corpo.
Vitor não se moveu, permanecendo de joelhos, soluçando e sem levantar a cabeça.
- Vitor, vá, vá ver sua mãe! - Eu disse friamente e com firmeza, mas ele ainda não se moveu. - Esta é a última oportunidade!
As mãos dele, enquanto estava ajoelhado, apertaram lentamente, mas ele ainda não levantou a cabeça.
- Vovó... Eu quero minha vovó!
O choro de Ivana e