Quando acordei, o aroma característico do hospital invadiu minhas narinas, indicando onde eu estava.
- Você está acordada? Está se sentindo desconfortável em algum lugar?
Uma voz magnética soou e me virei para ver Daniel parado ao meu lado.
- Como eu vim parar aqui?
Perguntei eu, sem energia, franzindo a testa, tentando recordar o que havia acontecido.
Ele chamou o médico, que entrou apressadamente e me examinou novamente, indagando:
- Você sente algum desconforto?
- Não, apenas estou fraca e com muito sono! - Respondi sinceramente.
Jacó entrou na sala naquele momento, segurando uma grande sacola de papel. Ao ver o médico, ele entregou a sacola e disse:
- Doutor, aqui estão os exames, dê uma olhada.
O médico pegou os filmes de raio-x da sacola e os examinou cuidadosamente. Então ele me perguntou:
- Senhorita, há quanto tempo você quebrou a clavícula?
Fiquei atordoada olhando para o médico, sem entender.
- Você está falando comigo?
- Sim, pelos exames, parece que sua clavícula que