Ela olhou para o telefone que não parava de tocar, sem saber como descrever seus sentimentos. O momento era incrivelmente preciso. Vitor havia acabado de sair e o telefone começou a tocar. Não precisava nem dizer, era certamente Vitor relatando a situação assim que saiu.
Luiza atendeu o telefone com calma:
- Hum! Eunice!
- O que você está fazendo? Ivana já melhorou? - A voz de Eunice soava alegre, como se estivesse de bom humor.
Ela pensou com amargura: "Claro! Como ela poderia estar mal? Com a confusão entre mim e Vitor, ela só tinha a ganhar."
- Você também está livre hoje? Ligando para mim logo cedo! - Luiza respondeu com um tom irônico.
- Eu não sou uma máquina, também preciso recarregar e me lubrificar! - Ela riu. - Quer tomar um café comigo?
- Ivana ainda está em casa, estou brincando com ela aqui! - Respondeu Luiza, despreocupada.
- Ótimo, traga ela para eu brincarmos um pouco. Na última vez, você estava tão irritada que eu nem ousei ficar muito. - Eunice brincou com Luiza.
Luiz