Eu até mesmo tive um impulso de querer sair daqui. Diziam que não podiamos deixar nossa guarda baixa, será que eu não estava sendo excessivamente desprotegida em relação a ele, chegando a me sentir completamente desarmada?
Ao ver que eu estava parada, atordoada, Daniel interrompeu o que estava fazendo. Ele olhou para mim de cima e perguntou:
- O que foi? Com medo? Precisa reforçar sua defesa contra mim? Eu sou tão assustador assim?
Eu o encarei, com o rosto queimando.
- Quem tem medo de você!?
Eu continuava a resistir com palavras duras, mas meu coração estava em completa desordem.
- Se você tivesse se precavido contra aquela escória, não teria se machucado assim!
Ele falou, estendendo a mão na minha direção.
- Pode ficar tranquila, eu não farei o que você não quiser! A menos que você queira...
Eu encarei seu olhar, com uma expressão suplicante, mas ele permaneceu indiferente.
- Obedeça! Se deite! Logo estará melhor!
Sua voz subitamente se tornou muito mais suave.
- Quer que eu fa