Vanessa levou Caio para fora da secretaria. Enquanto caminhava, disse:
— Vamos, dá uma olhada no que você precisa arrumar no seu dormitório. É uma boa oportunidade para você voltar para casa e descansar por alguns dias. As aulas têm sido muito cansativas, não é?
— Mana. — Caio a chamou. — Eu não plagiei.
Vanessa parou, acariciou a cabeça de Caio e disse suavemente:
— Eu sei.
Os olhos de Caio ficaram levemente vermelhos.
— Não chore, não há razão para isso. — Vanessa deu um tapa no ombro dele. — Quando você se formar e sair da escola, vai encontrar coisas muito mais desagradáveis e piores. Vai perceber que o que está passando agora não vale nada.
— Entendi, mana. — Caio fungou e assentiu.
— Vai arrumar suas coisas no dormitório. Eu espero você lá embaixo.
— Ok.
Após observar Caio entrar no prédio de dormitório dos meninos, Vanessa se sentou em um banco ao lado.
Caio desde pequeno se destacou em todos os aspectos, sendo considerado o filho perfeito pelos professores e pais. Ele não tinh