Vinte e nove

Como se estivesse mergulhada no fundo do Oceano, em um barriu, Ariadne se viu cercada por pessoas desconhecidas que caminhavam de um lado para o outro e diziam coisas sem sentido. Ela acordou transtornada, a mesma parecia estar dormindo, mas era bem assim. A empresária se lembrou exatamente do que aconteceu, ela estava no corro, quando seu veículo foi cercado por duas SUVs e duas motos. Ela ouviu vários disparos sendo efetuados e então sentiu sendo puxada para fora e desse momento em diante, apagou. Sentiu também um cheiro estranho em um lenço embebido em alguma substância que a fez desmaiar. “Onde será que eu estou?” pensava ela, vendo que tudo estava escuro por conta do saco preto que cobria todo o seu rosto. Suas mãos e pés estavam amarrados, mas ela só se preocupava mesmo era com o seu bem estar. Até que ouviu uma voz conhecida de alguém que se aproximou.

— Como ela está? — o homem perguntou.

Ariadne então ouviu outra voz, mas essa não lhe pareceu nada familiar, responder.

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