O ar no laboratório do Projeto Ícaro estava tão rarefeito que era quase impossível respirar. A mão de Isabella, um toque leve e provocador sobre o fecho da calça de Pedro, era o único ponto de poder em todo o universo. A pergunta dela — "O que eu quero primeiro?" — pairava entre eles, uma sentença e uma promessa.
Pedro a encarava, o rosto uma máscara de desejo frustrado, fúria e uma admiração relutante que o consumia. Ele, o mestre do controle, o rei de um império, estava completamente e totalmente à mercê da mulher que ele mesmo criara. Ele esperava que ela o tomasse, que usasse a vantagem que conquistara para levá-lo ao limite, ali mesmo.
Em vez disso, ela sorriu.
Foi um sorriso lento, cheio de um poder recém descoberto e de uma malícia deliciosa. Ela se inclinou para a frente, os lábios roçando o lóbulo da orelha dele, a respiração quente enviando um arrepio por toda a espinha dele. — Nenhuma das opções... por enquanto — ela sussurrou, a voz um veludo. — Primeiro, a vitória total e