A semana que se seguiu foi uma lição de guerra silenciosa. A fotografia de Lúcia permaneceu trancada na gaveta de Pedro, um fantasma exorcizado pelo novo foco do presente. Guiados pela estratégia de Isabella, eles se moviam com uma precisão letal. O convite para o Dr. Aris Thorne, o cérebro da TechNova, foi redigido não como uma oferta de emprego, mas como um convite para um simpósio privado sobre o futuro da IA, com apenas um punhado dos maiores nomes do setor. Era um apelo ao ego e ao intelecto, não à ganância. A aceitação foi quase imediata.
Enquanto isso, o primeiro fruto da vitória de Isabella no leilão chegou. Julian Croft, o artista cuja obra fora o centro da disputa, foi convidado para uma reunião na Montenegro Corp. Ele era um homem jovem, de aparência boêmia, com olhos inteligentes que pareciam ver através das fachadas. Ele esperava uma reunião com um executivo de terno cinza para discutir os termos de seu contrato de exclusividade.
Em vez disso, Pedro o apresentou a Isab