As palavras de Pedro caíram sobre Isabella como uma sentença de morte. "Você está voltando para o escritório principal amanhã."
Não havia raiva em sua voz, apenas uma finalidade fria e absoluta. A intimidade da penthouse, a sinergia de seu exército de dois, tudo se desfez naquele instante. Ela sentiu uma pontada de traição tão aguda que a deixou sem ar. Ele a elevara ao seu círculo mais íntimo, apenas para exilá-la ao primeiro sinal de problema.
Ela não discutiu. Não implorou. A rainha que ele ajudara a criar não se rebaixaria. Com uma dignidade que lhe custou cada grama de sua força, ela juntou seus pertences em silêncio.
— Entendido, Senhor Montenegro — disse ela, a voz desprovida de qualquer emoção. O uso do título formal foi sua única e última adaga.
A viagem de volta para seu apartamento foi a mais longa e solitária de sua vida. O beijo, a aliança, a promessa de vitória — tudo parecia uma ilusão cruel agora.
A manhã seguinte no 52º andar foi uma caminhada da vergonha. Sua vo