O baque suave da porta do escritório a fechar-se atrás de Aris Thorne foi o som de uma nova era a começar. O trunfo fora conquistado. A vitória parecia iminente. Mas a adrenalina que pulsava entre Pedro e Isabella não era apenas da guerra corporativa; era da batalha íntima que eles travavam um com o outro, uma batalha cujo armistício era sempre perigosamente frágil.

Eles caminharam lado a lado até à sala de conferências principal, onde Thorne os esperava. Para qualquer observador, eram a imagem do poder sincronizado. Os seus passos eram do mesmo ritmo, as suas expressões eram máscaras de foco impenetrável. Mas por baixo da superfície, era um inferno.

Isabella sentia a pele das suas costas a formigar, no exato ponto onde a mão de Pedro a tinha segurado com tanta posse no evento. Cada vez que o seu braço roçava o dele no corredor estreito, uma corrente elétrica percorria o seu corpo. Controle-se, Clark, a sua mente gritava. Ele não é o seu amante agora. Ele é o seu CEO. E você é a arm