Como esperado, a filhote de satã sai da sala dela aos gritos, pedindo que algum funcionário chame a segurança porque eu enlouqueci e estou tentando enxotá-la da própria empresa.
Assim que vira no corredor, se depara comigo.
Ava me olhava como se estivesse vendo o mau encarnado, enquanto eu observo apenas um ser humano desprezível que tentou de tudo para me destruir, pessoal e financeiramente.
— Achou mesmo que seu teto nunca desabaria? Que eu não ia descobrir suas tramoias? — Minha voz sai gélida.
— Agora além de burra, ficou maluca? Vou chamar uma ambulância para te internar. — Ela debocha. — Você está fora queridinha, não sei por que ainda está nesse prédio. — Ela olha ao redor e percebe todos atentos a discussão. — Cadê os seguranças????
Dou risada.
— Eles já vêm, com certeza, para expulsá-la.
— Sou a dona desse lugar, nunca vão me expulsar.
Sinto a vibração do meu celular no bolso e sei que é Mark, ele deve estar dirigindo feito um louco para chegar até aqui, preocupado com o que