CAPÍTULO 16 EMILIA
Consegui dormir profundamente no quarto velho, mas, ao amanhecer, acordei totalmente sufocada. O cansaço era tão grande que não percebi que o cheiro de mofo se fazia presente. Não fui atenta ao fato de que as paredes estão todas cheias de mofo. Comecei a espirrar bastante, e algo me sufocava. Saí rapidamente do quarto, só de pijama, e, a cada segundo, sentia-me pior. A voz falhava a cada vez que tentava pedir por socorro, e Tarso surgiu no corredor.

— Socorro, Tarso! — não conseguia gritar mais alto.

Tento segurar nas paredes, e os batimentos cardíacos estavam diminuindo. Comecei a sentar no chão, clamando para não morrer antes de falar com Alicia. Tarso fica desesperado, e pede que me salvem. Eu não queria morrer. Fechei os olhos, sem saber se ele iria salvar-me ou deixar-me morrer para se ver livre de mim. Para Tarso, sou apenas uma interesseira, e a minha vida estava nas mãos dele.

Acordei numa cama de hospital, cheia de aparelhos sobre o meu colo e nas veias, sentindo-me fraca.
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