24. ARIANA
Sempre quis criar animais, mas por conta da alergia do meu pai nunca foi possível sequer sonhar com a possibilidade e durante a volta para a casa com Dylon foi impossível não se apaixonar pelos gatinhos que encontramos no caminho e ao ver o olhar duvidoso dele sobre mim, me veio a ideia dele criar os pequenos gatos, primeiro porque ele mora sozinho, segundo isso porque seria uma grande prova de amor se Dylon criasse os gatos e ele aceitou para a minha felicidade.
A colaboradora da casa do Dylon não mediu esforços para aconchegar os dois gatos no seu novo lar o que me deixou mais tranquila. Ele veio me deixar em casa e nos despedimos com um beijo caloroso e um abraço apertado, fazia tempo que não vi um homem tão agarrado a mim com Dylon.
Entrei em casa devagar feliz parecendo uma adolescente e a minha que estava lendo me esperava sentada no sofá.
— Mãe ainda aqui? — Pergunto.
— Como foi a noite? — Minha mãe me responde com outra pergunta.
— Ainda não desencalhei. — Minto e dei um beijo