Não Pode Ser Verdade

Analu

— Ana Lúcia... — ele diz constrangido

Olho para ele, para a mulher e suas mãos que estão encostando em algo que é meu.

Meio arredia ela tira as mãos dele.

— Quem é Santiago? — ela pergunta com um tom de sarcasmo

Olho para ele com os olhos pegando fogo.

— Essa é... — ele começa a falar, mas eu o interrompi

— Oi, sou Ana Lúcia, a noiva dele! — digo firme

— Eu sou... — interrompo ela também

— Não tenho interesse em saber quem é a abusada que se sente no direito de tocar no rosto do meu noivo. Me dêem licença, pois não quero atrapalhar! — dou as costas mas no meio do caminho volto — Ah amorzinho, eu pedi um almoço e uma água, faz o favor de pagar para mim antes de ir embora! — bebo todo o líquido do meu copo, coloco na mesa deles e saio

Agora sim, de cabeça erguida sem fazer escândalo, eu pego minha bolsa e digo a Renata e Pietro que vou embora.

— Mas você ainda tem quarenta minutos de almoço. — Pietro diz

— Vou dá uma volta para espairecer, não precisa pagar minha parte, o bonitão
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