A porta se fechou atrás dele com um clique suave. Giovanni removeu as chaves do bolso interno do paletó, pousando-as sobre a bandeja de prata no aparador da entrada. O som metálico foi o único ruído a ecoar pela casa.
Silêncio.
Silêncio demais.
Ele franziu o cenho.
Normalmente, àquela hora, escutaria a voz de Nora tagarelando palavras inventadas, ou o arrastar dos brinquedos pelo chão, ou ainda o som suave de Sophia lendo histórias perto da lareira.
Mas agora… nada. Nem uma risada. Nem passos.
A casa parecia repousar em um respiro profundo, como se o mundo tivesse segurado o fôlego por u