Meus pés doiam, minha cabeça latejava, mas em nenhum momento parei de correr. Os gritos da minha mãe ecoavam pela enorme floresta em que nos encontrávamos. Sentia muitas pedras e paus aleijando meus pés, mas a única coisa que me preocupava era minha mãe, a dor em meus pés é inferior a que vou sentir se perder minha mãe.
— Mãe! — Gritei já ficando sem ar por conta do cansanso.
Eu preciso chegar a tempo, eu preciso salvar ela!
— Mamãe! — Corri o mais rápido que consigo e quando cheguei no local, meu coração sangrou com a imagem que vi.
Minha mãe flutuando, com uma corda amarrada ao pescoço. Seu rosto estava lilás, sua língua fora e seu corpo balançava na corda grossa que estava amarrada em seu pescoço.
— Não, mãe! — Corri até ela e abracei seu corpo. — Mamãe me perdoa, me perdoa mamãe...eu sou um monstro mãe! Não aceito que você está morta, não aceito, mãe acorda, eu matei você, sou a única culpada, eu matei você mãe!
Senti meu corpo mexendo e a sensação de estar caindo em um lugar fund