2. DENISE
Me acordei no dia seguinte com o rosto dolorido, me levanto devagar tirando o cobertor de cima de mim e vejo Assis organizando a mesa com umas frutas, flores, e café e ele ao me ver.
— Por favor venha sentar aqui, acabei de passar um café e está quentinho — Assis puxa cadeira para mim e eu me sentei sem jeito.
— Desculpa por te dar trabalho, eu só peço que não diga ao meu pai que estou aqui não vou aguentar apanhar mais. — Peço aflita.
— Por mim tudo bem, mas você não vai poder ficar o resto dos seus dias, escondida como uma prisioneira, errado é ele. — Assis fala sentado à minha frente.
— Desculpa se não perguntei seu estado civil, fui logo invadindo a sua vida e casa.
— Eu não sou casado, enquanto a isso não se preocupe, vivo sozinho aqui e poderá morar aqui até o dia que quiser, não sou dono daqui, mas temos essa casa para passar a chuva e comida na mesa porque planto e colho frutas e verduras — Os olhos do Assis brilham.
Tomo um pouco de café e como as frutas frescas que est