MAYA DURAND
Frio! Dor!
Eu sentia as duas sensações, mas não saberia dizer qual delas estava pior. Só sabia que eram intensas e eu não estava aguentando mais. Meu corpo tremia como se enfrentasse uma nevasca.
Tento me movimentar e logo sinto um forte desconforto em minhas costas, minha boca está seca, minha garganta doendo. A cabeça a ponto de explodir. Mal consigo manter os olhos abertos, eles ardem em demasia.
Estava frio, muito frio.
Mesmo puxando o vestido que fiz de cobertor, ainda conseguia sentir frio como se estivesse dentro de um refrigerador, ele pinicava minha pele como se fossem inúmeras agulhas e congelava os meus ossos. Preciso abrir meus olhos, porém sinto uma pontada forte em meu peito e novamente apago, caindo em uma escuridão sem fim.
KING COLEMAN
Depois que retornei para dentro de casa, encontrei Liya aflita e esta que foi levar medicamento para Maya, insistiu que eu precisava tira-la daquele lugar úmido ou iria morrer. Ignorei o que ela disse, pois sabi