Ele balançou a cabeça, parecendo desapontado comigo, e foi embora.
Levantei-me do chão e gritei para as suas costas:
— Vou procurar a polícia para esclarecer a situação e provar que não conheço aquele homem. Quando isso acontecer, quero que você me peça desculpas!
Ele parou e olhou para trás.
— Você sabe muito bem o que é certo e errado. Vou acusar aquele homem de tentativa de homicídio, e quero que você veja com seus próprios olhos como sua manipulação vai arruinar a vida de alguém. Quero que alguém pague por você, que confesse a culpa por seus atos. Quero vingar Gisele. — Bruno parecia ter se acalmado, e até sua voz soou mais tranquila.
— Ana, sua carreira está apenas começando, mas já está manchada por uma vida perdida. Você ainda consegue continuar como advogada em paz? — Bruno parecia um mago imponente, e suas palavras eram como um feitiço; todo o meu sangue pareceu congelar nesse instante.
Ele disse calmamente:
— Aguarde.
Eu não podia aceitar ser acusada injustament