À medida que o elevador subia, uma sensação inquietante se apoderava de mim.
Era como se essa cena já tivesse acontecido antes, uma estranha familiaridade tomava conta de mim. Sempre que vinha a um hospital, algo ruim acontecia.
O corredor do lado de fora do quarto não exalava o habitual cheiro forte de desinfetante, mas um leve perfume de flores.
Um tratamento assim eu só havia visto no quarto do Pietro. Claro, o Bruno tinha escolhido o melhor hospital para o pai.
— Ai! Gastei tanto dinheiro para contratar alguém com uma técnica tão ruim para me dar uma injeção? — Minhas reflexões foram interrompidas por uma voz irritada que vinha do quarto.
— Não, senhorita, você não pode se mexer enquanto toma a injeção. Assim, vai acabar dando errado. — A enfermeira respondeu, tentando explicar.
— Saia daqui! Não preciso de você! Mande outra pessoa! Olha só o hematoma que você fez!
— Desculpe, desculpe, não foi minha intenção.
— Chame o diretor do hospital agora!
...
Fixei o olhar na porta do qua