Olhei para Leonardo pensando como eu abordaria aquele assunto.
— Eu... preciso ir ao Brasil. Tenho um assunto para resolver lá.
Ele me olhou meio sem entender por que eu estava dando explicações.
— Então vá, você está me pedindo permissão é?
Troquei de um pé para outro desconfortável.
-Não... mas é que eu tenho que acompanhar a Sula e... eu não sei se você vai poder estar sempre com ela.
Ele franziu a testa.
— Calma ai cara, você é só o segurança dela. Tem sua vida particular pra viver também.
Como dizer a ele que eu não confiava em ninguém pra cuidar dela e que minha vida particular era a vida dela também?
— Eu sei, mas ela está triste de novo esses dias, você não acha?
Já tinha se passado cerca de um mês desde o aniversário de dezesseis anos dela e de repente, ela mergulhou de novo em uma depressão profunda e quase não saia do quarto.
Leonardo respirou fundo.
— Eu já não sei mais o que fazer Rafa, ela parece cada dia mais reclusa e os médicos não descobrem nada.
— Não acho que aquil