Visto uma calça jeans, uma camisa de mangas longas azul, em meu pé minha bota de cano longo e meu chapéu de palha.
Desço devagar, sem pressa nenhuma vendo Emanuel sentado à mesa tomando café e às duas moças que trabalham na casa de olho nele.
Me aproximo e beijo sua bochecha e sussurro em seu ouvido.
_ Sua mulher sabe que aqui, tem duas sirigaitas de olho em você? — ele sorri fraco e abaixa a cabeça.
_ E você acha que sou louco de olhar, só tenho olhos para a Morena da minha vida. — concordo e me sento, pegando um pedaço de bolo. _ Ele está te chamando.
_ Não estou com pressa.
_ Antes quando ele chamava você ia correndo.
_ Isso era antes.
Continuo tomando meu café quando Daniel aparece na porta da cozinha.
_ Licença, posso entrar. — ele pergunta me olhando com um sorriso e eu sei o motivo. Peste.
_ Claro Daniel, você sempre foi bem vindo. Vem tomar café. — Emanuel fala e eu mordo a língua para me controlar.
_ Obrigado patrão.
_ Não precisa mais me chamar de patrão.
_ É costume. — ele