Minha loba lutava para vir à tona, forçando uma transformação parcial; minhas garras se estenderam, e eu golpeei com força o rosto do homem que tinha os braços em volta do meu pescoço. Pontos pretos tomavam minha visão, eu estava ficando mais fraca, mas reuni até a última gota de força para um ataque final, e eu soube que o tinha acertado na garganta. Sangue espirrou no meu rosto quando ele me soltou.
Respirei fundo; minha garganta ardia.
Foi então que a porta se escancarou. Thane e Axel entraram, seguidos por uma multidão de guardas.
— Esperem lá fora. — Thane ordenou aos soldados antes de bater a porta com força. Ele correu até mim.
— Riley, você está bem?
Pânico.
Eu conseguia sentir isso agora, estava claro nos olhos dele; estava claro na voz dele.
Axel mantinha os olhos nos homens feridos.
— Eu estou bem. — Respondi, tentando me levantar, só para sentir uma dor aguda no tornozelo. Soltei um gemido. Perdi o equilíbrio, mas Thane me segurou com facilidade antes que eu caísse no chão.