“Tomás Monterrey”
Eu estava sentado naquela igreja assistindo ao casamento das minhas duas irmãs e então eu era oficialmente o último Monterrey que não tinha chegado ao altar. Ainda! Eu já vinha pensando sobre o assunto, mas depois que o buquê da Sofia caiu literalmente no colo da Magda, eu fiquei mais empolgado e aí eu tive uma idéia, pedi o conselho da minha mãe, que deu todo o apoio dela e disse que eu deveria sempre seguir o meu coração e eu segui.
A Magda e eu estávamos sentados no segundo banco da igreja, bem na ponta, eu passei o braço pelos ombros dela, que estava atenta a cada palavra que era dita naquele altar. No exato momento do “sim” dos noivos, eu tirei a caixinha de veludo do bolso, abri e segurei na frente dela. Dentro havia um anel e eu tinha colocado grudado na tampa um cartãozinho com a pergunta “quer casar comigo?”.
Eu passei o polegar prelo braço dela e quando ela desviou o olhar do altar, ela viu a caixinha e me olhou com aqueles olhos azul claro bem abertos. Eu