“Mário Bianchi”
Eu levei a Natália para o meu quarto e liberei espaço para ela no meu closet. Eu me sentei na poltrona ao fundo e observei enquanto ela arrumava suas coisas metodicamente. Enquanto eu a observava eu pensava naquele beijo que ela me deu na cozinha, não estava nos meus planos.
Mas também não estava nos meus planos me apaixonar. Isso foi como se um vendaval tivesse passado por mim e me bagunçado por dentro no minuto em que a vi. Tudo nela me deixou fascinado, seus cabelos muito longos e um pouco mais claros que os da Pilar, puxando para um tom dourado estavam esvoaçantes e ela sorria com os lábios cor de rosa, o brilho nos seus olhos, que eram de um verde quase avelã, era incomparável e a voz melodiosa e agradável parecia um carinho no meu ouvido. Foi uma força irresistível.
E à medida que eu a conheci eu me encantei mais e me perdi mais naquele sentimento insano que fez a minha vida parar diante dela, como se eu só pudesse voltar a viver se ela estivesse comigo. As outra