“Enrico Mendonça”
Eu não estava entendendo porque nós estávamos saindo às pressas daquele apartamento. Assim que a Camila saiu a Letícia pulou do sofá e me fez levantar, dizendo que precisávamos pegar tudo de valor que tivesse ali e vender. Enquanto ela fazia as malas enchendo com todas as roupas da Camila, eu juntei todos os eletrônicos e, sem que ela percebesse, eu peguei o celular que a Camila havia deixado para trás. Ali tinha o número da tal chefe e isso poderia ser útil.
A Letícia me prometeu que me contaria tudo depois que tivéssemos saído dali, então eu levei os eletrônicos a uma lojinha de usados que eu encontrei pela internet e vendi tudo lá. Claro que eu não entregaria aquele dinheiro para a Letícia, eu que tinha feito o trabalho pesado, esse dinheiro era meu.
Nós saímos daquele apartamento maravilhoso e fomos parar naquele casebre que mais parecia um coletivo de puxadinhos. Era um lugarzinho horroroso, numa rua horrorosa. Na garagem funcionava uma oficina mecânica improvis