“Emiliano Quintana”
No percurso até a praia o Martim e a Abigail simplesmente ignoraram que a Pilar e eu estávamos no carro, já a Pilar, estava emburrada e olhando pela janela, então eu aproveitaria o tempo para pensar. Se essa bruxinha abusada pensava que ia me fazer mudar de idéia só porque eu estava louco por ela, ela estava enganada. Esse era um jogo que eu também poderia jogar e eu já estava tendo umas idéias.
- Chegamos, família! – O Martim anunciou alegremente ao parar em frente a casinha.
Nós saímos do carro e eu peguei a mala da Pilar, o que só fez a irritação dela aumentar mais um pouquinho.
- Eu posso carregar a minha mala. – Ela falou toda irritadinha.
- Mas eu quero carregá-la. Anda, bruxinha, passa na frente e aceita a gentileza. – Ela olhou como se fosse me matar.
Nós entramos na casinha e estava bem diferente, o Martim havia mandado pintar, trocou alguns móveis e mandou abrir uma porta dupla grande na sala, assim era possível ver o mar dali.
- A reforma ficou ótima, Ma