Após deixar Clara na cafeteria, não pude evitar me preocupar com a situação do meu meio-irmão Max. Ele havia estado no hospital mais cedo, mas não quis me explicar o motivo. Precisava entender o que estava acontecendo.
Dirigi rapidamente de volta ao hospital, vasculhando os corredores até encontrá-lo. Lá estava ele, próximo à entrada, parado ao lado de seu carro.
Aproximei-me, o rosto tenso.
— Max, preciso falar com você — declarei, sem rodeios.
Ele se virou, parecendo pálido.
— Victor? O que está fazendo aqui? — questionou, a voz trêmula.
— O que você estava fazendo no hospital mais cedo? — perguntei, direto.
Max desviou o olhar, claramente desconfortável.
— Ah, isso... Bem, eu estava fazendo alguns exames de rotina, só isso — ele respondeu, evasivo.
Franzi o cenho, preocupado.
— Exames de rotina? Mas você parece tão tenso. Aconteceu alguma coisa? — insisti, colocando a mão em seu ombro.
Ele suspirou pesadamente.
— Olha, Victor, não é nada sério, ok? Só uma pequena alteração em um do