Iuri
— O que você disse? — pergunto, sentindo que toda a minha raiva não pode ser contida, desse modo tento me prender no meu lugar, usando força de vontade para impedir que a minha mente me leve a me erguer, pois meu próximo movimento seria para cortar a garganta de Maksim.
— No nosso mundo, é preciso saber exatamente o seu lugar, sem isso, apenas a morte te aguarda — diz, dessa vez muito mais parecido com o idiota presunçoso que costuma entrar na minha sala com a sua confiança passando por todos os limites possíveis. — Você perdeu a noção disso.
Se eleva olhando para mim com um grande sorriso por ver que mantenho meus punhos fechados, apertados com tanta força que sinto como se a carne fosse se partir embaixo das minhas unhas.
O que esse desgraçado acha que está fazendo após entrar na minha s