Matteo continuava a descontar sua raiva em Patrick, que estava com o rosto e corpo cobertos de sangue.
— Don Matteo. — Lorenzo chamou, e Matteo apenas virou o rosto para olhá-lo. — Vai acabar matando o nosso convidado.
— Achei que a intenção fosse essa. — Matteo debochou.
— Bom, talvez seja. Mas antes precisamos resolver outro assunto. — Lorenzo disse, e Matteo o encarou confuso, se aproximando.
— Que assunto? O que aconteceu?
— Aurora. — Ao ouvir a menção do nome de sua esposa, o Don se desespera e se apressa em sair dali, mas é impedido. — Calma, ela está aqui. Esperando por você.
Sem responder, Matteo saiu em direção à sua esposa, sem ao menos se lembrar do sangue que manchava suas roupas.
— Me arrumem uma roupa limpa, agora. — Ele falou para um de seus homens.
— Sim, senhor. — O homem se afastou e, em poucos minutos, voltou com uma sacola em mãos. — Aqui está, Don.
Matteo pegou a sacola e, ali mesmo, tirou seu terno e camisa, trocando por peças limpas. Depois de vestido, ele camin